domingo, 23 de janeiro de 2011

O iPhone precisa de novos parafusos?


Várias lojas da Apple nos EUA estão a substituir os parafusos do iPhone 4, para evitar que os utilizadores abram o smartphone sem autorização

A agência Reuters diz que esta medida tem como objetivo reforçar as políticas da empresa de Steve Jobs de não permitir a entrada de mãos alheias nos seus dispositivos.

Apesar de só agora esta medida ter sido conhecida, o presidente executivo da iFixit, empresa responsável pelos reparos nos gedgats da Apple, revelou que reparou nos novos parafusos des de Novembro.

Kyle Wiens compara este caso com o fato de alguém levar o carro à oficina e reparar que no fim a cobertura amovível estava soldada.

A Reuters cita dois casos de utilizadores do iPhone 4 que explicaram que quando levaram o smartphone para reparar, uma das coisas que os funcionários das lojas fizeram foi substituir os parafusos por uns novos, chamados Pentalobe, mais difíceis de desaparafusar, de acordo com o responsável da iFixit.

Para Kyle Wiens, uma das possíveis justificações para esta prática é que «a Apple quer entrar no negócio de vender uma nova bateria», aludindo ao fato a empresa cobrar sempre que alguém leva um dispositivo para reparar e este não se encontra na garantia, o que inclui tentativas de abrir a bateria.

Ps. Ou seja, a Apple quer faturar sempre e em tudo, será que o tio Jobs ainda está querendo o título do Tio Bill de "Homem mais rico do mundo"?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"SMS da Morte"

Usando apenas o envio de mensagens SMS, um grupo de pesquisadores conseguiu desligar aparelhos celulares e desconectá-los da rede.

Os aparelhos em questão não se tratavam apenas de smartphones, comprovando que qualquer celular estaria vulnerável a ataques.

Além das mensagens de texto, o protocolo do SMS pode ser utilizado para transmitir pequenos programas binários que são executados no aparelho. Essa técnica é utilizada pelas operadoras, que usam estes arquivos para modificar configurações de um aparelho remotamente.

A criação do “SMS da morte” foi apresentada pelos pesquisadores Collin Mulliner e Nico Golde, da Universidade Tecnológica de Berlim durante uma conferência.

Eles desenvolveram uma pequena rede de celular, utilizando software de código aberto para criar uma estação base para se comunicar com os celulares. Para evitar que suas mensagens maliciosas fossem transmitidas sem colocar outros aparelhos em risco, eles bloquearam os sinais de rádio de sua rede de comunicação.

Eles utilizaram o mesmo canal de comunicação usado pelas operadoras para disseminar o SMS malicioso e atacaram aparelhos Nokia, LG, Samsung, Motorola, Sony Ericsson e Micromax (popular fabricante indiano).

Os pesquisadores desenvolveram então um SMS malicioso para cada tipo de aparelho estudado. As mensagens afetaram os telefones sem que houvesse conhecimento por parte do usuário.

Embora este tipo de ataque necessite que o criminoso conheça o tipo de aparelho usado pela vítima, Mulliner afirma que os ataques poderiam facilmente atingir um grande número de usuários ao enviar cinco SMS (visando as cinco maiores fabricantes) para cada dispositivo de uma rede específica.

Mulliner também lembra que hoje já existem serviços de envio SMS pela internet, o que pode baratear o envio massivo de mensagens maliciosas para qualquer parte do mundo.

Fonte: Info Online